Movimentos sociais contrários ao impeachment da
presidente Dilma Rousseff devem realizar uma série de ações pelo país
até a votação no plenário do Senado, por enquanto prevista para o dia 11
deste mês. Greves, marchas, bloqueios de ruas e ocupações de órgãos
públicos estão na pauta de entidades de esquerda. "Ali foi apenas um
primeiro exemplo. Se continuar esse processo, se essa agenda [liberal]
de fato for levada [adiante] e implementada no país, nós teremos uma
verdadeira convulsão social, não protagonizada pelos movimentos sociais,
mas pelos trabalhadores. Negar isso é não compreender a dinâmica da
luta social no país", afirmou o líder da entidade, Guilherme Boulos,
durante entrevista coletiva concedida na quinta. A Frente Brasil Popular
agrega os movimentos sociais e estabeleceu um calendário com ações a
partir desta quinta-feira (5), chamado de "Dia Nacional de Luta contra a
Globo e o Golpismo Midiático". Na sexta (6), será a vez de mobilizações
em Brasília, quando deve ser votado o relatório na Comissão do
Impeachment do Senado. No dia 9, a atividade é a instalação de uma
frente parlamentar em defesa dos direitos da classe trabalhadora. O auge
da programação é programada para o dia 10, com uma paralisação nacional
de bancos, fábricas e comércio, além de protestos em rodovias, na
véspera da provável votação no Senado, com o objetivo de pressionar os
congressistas.
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