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Brumadinho: Corpos em decomposição e mau cheiro dificultam trabalho; já são 99 mortos e 259 desaparecidos

Dificuldade pelas buscas é cada vez maior em Brumadinho
No sexto dia de buscas, os bombeiros dizem que, por causa do estado de decomposição dos corpos e da lama, encontrar as vítimas da tragédia em Brumadinho tem sido cada vez mais difícil. Agora, existe outro problema: o mau cheiro dos corpos.

No entanto, autoridades garantem que ainda não é o momento de encerrar as buscas. 276 pessoas ainda não foram encontradas e 84 morreram na tragédia do rompimento da barragem em Brumadinho. O número de vítimas fatais ainda pode aumentar.
A direção da Vale informou nesta quarta-feira que irá desativar temporariamente dez barragens parecidas com as de Mariana e Brumadinho. A mineradora também disse que irá doar 100 mil reais, em até três dias, para as famílias de cada vítima. A doação deve acontecer independentemente de indenizações.
Balanço das vítimas
Parentes choram e perda dos entes queridos na tragédia
Em mais um balanço sobre os resgates da tragédia que atingiu a cidade de Brumadinho, a Defesa Civil de Minas Gerais atualizou os números. Agora, são 99 mortes confirmadas e 259 pessoas desaparecidas. Dos mortos, 57 deles já foram identificados. Os dados também indicam que outras 192 pessoas foram resgatadas e 393, localizadas.
As informações foram divulgadas pelo tenente coronel Flávio Godinho, coordenador-adjunto do órgão. Ele explicou que mais corpos foram encontrados no Parque das Cachoeiras, ao longo desta quarta-feira (30). No fim da tarde, o trabalho precisou ser suspenso por conta da chuva forte no município, mas logo as atividades foram retomadas. 
A expectativa é de que, a partir de agora, o trabalho de resgate fique mais intenso, já que a lama está mais seca. Isso permite o uso de equipamentos mais pesados, como escavadeiras. A tragédia em Brumadinho ocorreu na última sexta (25), quando a barragem do Córrego do Feijão, de responsabilidade da empresa Vale, se rompeu. (Fonte: Revista Veja).

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