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Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil |
A Procuradoria da República no Distrito Federal apresentou nesta
quarta-feira (16) uma ação de improbidade administrativa contra o
ex-ministro da Saúde Ricardo Barros. De acordo com o Ministério Público
Federal (MPF), irregularidades na compra de medicamentos provocaram a
morte de 14 pacientes. De acordo com o blog do jornalista Fausto Macedo,
o MPF cita suposto "favorecimento de empresas, inobservância da
legislação administrativa, de licitações e sanitária, prejuízo ao
patrimônio público, descumprimento de centenas de decisões judiciais,
além de, pelo menos, 14 pacientes mortos". A procuradoria apontou que
"atrasos injustificados" na entrega de remédios provocaram o
desabastecimento de medicamentos destinados a doenças raras. Segundo o
documento, os atrasos provocaram as mortes e aconteceram por motivos
"não republicanos até então inconfessáveis, que perpassam a imoralidade e
o descumprimento de normas da administração pública". O ex-ministro da
Saúde nega as acusações e alega que "a legislação foi cumprida
rigorosamente para aquisições por judicialização da Saúde". "Agimos
sempre dentro da lei, e nesses casos com decisões judiciais favoráveis
ao Ministério da Saúde", diz nota divulgada pela assessoria de Ricardo
Barros. (BN)
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