A indução de chuvas localizadas, que consiste em semear água nas
nuvens com potencial para acelerar o processo natural, precipitando a
chuva, apresenta-se como alternativa para aliviar os prejuízos causados
pelos baixos índices pluviométricos do Nordeste.
Diante
do atual cenário no Estado, o secretário da Agricultura, Eduardo
Salles, reuniu-se nesta segunda-feira com o diretor-geral do Inema,
Júlio Mota, a diretora da empresa ModClima, Majory Imai, e presidentes
de sindicatos rurais, buscando avançar na elaboração de um
projeto-piloto, no valor de R$ 200 mil, para o mapeamento das regiões do
Piemonte da Chapada Diamantina e Sudoeste.
“Não
queremos criar uma falsa expectativa, mas é uma experiência que não
podemos deixar de fazer num momento como esse”, explicou Salles,
afirmando que se o projeto-piloto for bem sucedido, essa primeira etapa
poderá avançar até o mês de setembro, e se resultados forem
significativos poderá ser celebrado um contrato de um ano.
A
ModClima já operou na Bahia e afirma que existem condições muito boas
para realizar um trabalho de sucesso de longo prazo. O procedimento
consiste na pulverização controlada de gotas através de aeronaves
equipadas com tanques de 300 litros de água potável, que fazem as nuvens
concentrar alto índice de umidade e gerar a chuva.
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