Governo quer evitar migração de investidores de fundos para a caderneta com a redução da taxa de juros
A presidente Dilma Rousseff aguarda somente
a confirmação de que terá apoio político para mudar as regras da
caderneta de poupança. A cautela é para afastar de vez o fantasma do
confisco que assombrou os brasileiros em 1990. Por causa do ano
eleitoral, a medida só vai adiante com um apoio maciço dos deputados e
senadores. A base aliada no Congresso vai ser consultada hoje, durante a
reunião do Conselho Político, no Palácio do Planalto.Serão apresentadas pelo menos três propostas: trocar o índice de correção da poupança de TR (Taxa Referencial), calculada a partir da média de taxas bancárias, pela taxa básica de juros; aplicar o rendimento pela Selic sobre saldos acima de R$ 50 mil; ou permitir que as instituições financeiras invistam ganhos da poupança em títulos da dívida pública, o que hoje é proibido.
As novas regras surgem em função da queda da taxa Selic para 9% ao ano, com a sinalização do Banco Central de baixar a taxa para 8% ainda no primeiro semestre.
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