Os três suspeitos de canibalismo que foram presos em abril em
Garanhuns, Pernambuco, confessaram mais seis mortes no inquérito sobre o
caso, totalizando nove vítimas.
Os
três agora são réus pela morte de duas de suas vítimas - segundo o
Ministério Público, o trio responderá por duplo homicídio triplamente
qualificado, falsidade ideológica, estelionato, ocultação de cadáver e
falsificação de documentos.
De
acordo com o G1, a denúncia do MP foi recebida integralmente pelo juiz
José Carlos Vasconcelos Filho, da 1ª Vara Criminal da cidade de Agreste.
Ele decretou a prisão preventiva dos réus.
O
caso veio à tona em abril, quando a polícia encontrou na casa de Isabel
Cristina Pires da Silveira, de 51 anos, Jorge Beltrão Negromonte da
Silveira, 50, e Bruna Cristina Oliveira da Silva, 25, corpos enterrados
no quintal. Os três viviam um triângulo amoroso. Uma das suspeitas
confessou que vendia salgados recheados com carne das vítimas pela
região, mas o promotor disse que isso não pode ser provado.
"Não
tiro a possibilidade, mas também não tem como provar. No inquérito tem
uma pergunta que foi feita ao homem: se eles utilizavam as carnes nas
coxinhas. Ele disse que se elas [as suspeitas] fizeram isso não tinham
autorização para tanto, elas sabiam que era para o consumo em casa. Eles
tratavam isso como missão, como ritual. A gente não tem como provar,
nos autos, especificamente, em termo de depoimento, eles não falaram
nada. Se não me engano, uma das mulheres disse isso em uma entrevista".
Segundo o promotor do caso, Itapuan Vasconcelos, além das três mortes confirmadas até o momento, os suspeitos dizem que mataram mais seis mulheres em três cidades, informação ainda não confirmada pela Polícia Civil.
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