Nem mais os demais pré-candidatos petistas, seus
concorrentes no PT pela indicação para representar o partido na corrida
sucessória, desconfiam de que Rui Costa não será ungido como nome da
legenda à sucessão de Jaques Wagner. O clima nos QGs de José Sérgio
Gabrielli, Walter Pinheiro e Luiz Caetano, se é que chegaram a ser algum
dia montados, é de desmobilização total e recolhimento de armas. O
motivo é que já corre a informação, por praticamente todos os canais
petistas, de que o atual chefe da Casa Civil de Wagner vai ser anunciado
em seguida à posse de Everaldo Anunciação na presidência estadual do
PT, após o PED (Processo de Eleição Direta) de 10 de novembro. Três
fatos, ocorridos em sequência, alinham o processo no partido que
culminará com o anúncio do nome de Rui Costa como candidato a governador
do PT. O primeiro deles foi a conclusão de que o partido não faria
prévias para promover a escolha. Normalmente desgastante, o processo de
eleição interna poderia enfraquecer seu nome ou mesmo tirá-lo do páreo,
levando-se em conta a divisão da militância em relação aos nomes postos e
ao processo eleitoral de 2014.
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