Para sindicatos de trabalhadores, a mudança com a aprovação da reforma
trabalhista, nesta terça-feira (11), representa uma perda de direitos.
De acordo com a Folha de S. Paulo, com posicionamento contrário à
reforma, a Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do
Trabalho) criticou a aprovação do texto no Congresso. "A reforma não
gera empregos, não aumenta a segurança jurídica, não reduz a
litigiosidade na Justiça do Trabalho. Catapulta os conflitos
trabalhistas, fomenta a migração para contratos precários e induz à
recessão", diz em nota o presidente da Anamatra, o juiz do Trabalho
Guilherme Feliciano. A presidente do Sindicato dos Bancários de São
Paulo, Ivone Silva, afirmou que a mudança na legislação "vai aumentar a
rotatividade e rebaixar salários e que isso terá um efeito cascata sobre
a economia nacional". João Carlos Gonçalves, o Juruna, da Força
Sindical, disse que houve uma "derrota anunciada", mas que a
possibilidade de veto e edição de medida provisória cria "uma
prorrogação".
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