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Campanha na internet denuncia racismo de professores em sala de aula; entenda

Yuri Silva #MeuProfessorRacista disse que eu não poderia
fazer TV porque ia ser difícil recortar
meu cabelo no Chroma Key
A hashtag #meuprofessorracista se popularizou nas redes sociais nesta semana, após um episódio que ocorreu na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP). Na situação relatada pelo Coletivo Operação Preta, uma professora teria abordado com chacota assuntos como marchinhas racistas e a questão racial na obra do escritor Monteiro Lobato.

“A professora em questão trouxe trechos de um livro que reforçava a teoria de que Monteiro não foi racista, o que intensifica dogmas da cultura racista ainda existentes no Brasil e no mundo. Entendemos nitidamente que o papel acadêmico do pesquisador é o de conhecer os diferentes pontos de vista de quaisquer discussões”, afirmou o coletivo, em Carta Aberta publicada no Facebook.

"Repudiamos a postura da professora que exigiu que fôssemos retirados pela segurança do campus, e que ousou dizer que conhece um professor universitário que, conforme sua fala, 'é mais negro que todos nós' alunas e alunos que estávamos presente na aula”, continua o comunicado.

À revista ‘Galileu’, a direção do FFLCH afirmou que desconhece a informação e que depende do recebimento das informações sobre o assunto.

Após o episódio, o grupo criou a campanha na internet com #meuprofessorracista, que ganhou repercussão rapidamente. Nesta, os estudantes negros de diferentes universidades começaram a relatar episódios do racismo. 
Fonte: Correio 24h.

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