O ex-ministro da Saúde do governo Dilma (nos anos 2014-2015), Arthur
Chioro (PT), elevou o tom das reclamações ao modelo administrativo do
presidente Michel Temer (PMDB), cujas reformas, segundo ele, podem
desembocar no encerramento do Serviço Único de Saúde (SUS), com
consequentes prejuízos. “No quadro de crise é fundamental reafirmar
direito universal à saúde, que é denominada pelo conjunto de condições
de vida, acesso a emprego, previdência…Nunca estivemos tão perto do fim
do SUS. A reforma trabalhista vem aí para ceifar direitos dos
trabalhadores e é a possibilidade de vermos o fim do SUS”, afirmou. “Nós
vivemos agora um desmonte do estado democrático de direito. Está aí o
exemplo das reformas trabalhistas e há várias pistas de que vamos
enfrentar nos próximos anos ou nos próximos meses, talvez nas próximas
semanas, estratégias cada vez mais importantes de desmonte do SUS
enquanto uma política pública. O novo regime fiscal aprovado pelo
Congresso que congela os gastos públicos por 20 anos já dá uma mostra
disso”, argumentou.
E continuou: “as discussões que o ministro vem conduzindo de planos acessíveis, planos populares com a desculpa de que vai tirar um pedaço das pessoas do SUS, mas nós sabemos que isso quebra a ideia de universalidade, um sistema de qualidade para todos os brasileiros. Você tem o desmonte da Farmácia Popular. É lamentável, porque a gente já podia estar numa pauta diferente, mas me parece que mais do que nunca é hora da disputar novamente a saúde como um direito para todos”. Presente no evento, o ministro da Saúde em exercício, Francisco de Assis Figueiredo, tratou de amenizar os ataques do petista e garantiu a continuidade do serviço. “Estou acreditando que podemos fazer mais pelo usuário. Vou defender o SUS”, afirmou, seguido de coletivo grito de ‘Fora Temer’ orquestrado pela plateia. “São medidas do interesse do capital, dos empresários, do sistema financeiro, não pensa na maioria da população. Qual é a medida concreta ele [Michel Temer] fez para melhorar a vida do povo brasileiro após um ano de governo – ilegítimo, mas já está há um ano. Não recuperou o emprego, afundou nossa economia mais ainda e do ponto de vista social a gente não vê nenhuma melhora, só precarização. Só está ganhando o andar de cima nessa história […] São direitos que ganhamos no papel, e sequer podemos usufruir na prática. Em vez de lutar para usufruí-lo, lutamos agora para manter e não perder o que está na lei. É um paradoxo”, finalizou Arthur Chioro. (Bocão News)
E continuou: “as discussões que o ministro vem conduzindo de planos acessíveis, planos populares com a desculpa de que vai tirar um pedaço das pessoas do SUS, mas nós sabemos que isso quebra a ideia de universalidade, um sistema de qualidade para todos os brasileiros. Você tem o desmonte da Farmácia Popular. É lamentável, porque a gente já podia estar numa pauta diferente, mas me parece que mais do que nunca é hora da disputar novamente a saúde como um direito para todos”. Presente no evento, o ministro da Saúde em exercício, Francisco de Assis Figueiredo, tratou de amenizar os ataques do petista e garantiu a continuidade do serviço. “Estou acreditando que podemos fazer mais pelo usuário. Vou defender o SUS”, afirmou, seguido de coletivo grito de ‘Fora Temer’ orquestrado pela plateia. “São medidas do interesse do capital, dos empresários, do sistema financeiro, não pensa na maioria da população. Qual é a medida concreta ele [Michel Temer] fez para melhorar a vida do povo brasileiro após um ano de governo – ilegítimo, mas já está há um ano. Não recuperou o emprego, afundou nossa economia mais ainda e do ponto de vista social a gente não vê nenhuma melhora, só precarização. Só está ganhando o andar de cima nessa história […] São direitos que ganhamos no papel, e sequer podemos usufruir na prática. Em vez de lutar para usufruí-lo, lutamos agora para manter e não perder o que está na lei. É um paradoxo”, finalizou Arthur Chioro. (Bocão News)
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