Centrais sindicais realizaram uma manifestação na manhã desta
sexta-feira (31) pelas ruas de Feira de Santana para protestar contra a
Reforma da Previdência e a Terceirização. O professor da Universidade
Estadual de Feira de Santana (Uefs) e membro do fórum de saúde, João
Rocha, disse que esperava maior participação da população no protesto.
“A população de Feira de Santana vem enfrentando dificuldades com a
greve dos professores da rede municipal, com problemas críticos no
transporte coletivo, com a coleta de lixo e o desemprego. Em Feira, a
população economicamente ocupada com carteira assinada é muito pequena, e
alguns políticos vem dizendo que a terceirização vai gerar emprego, mas
sabemos que isso é uma mentira, pois em lugar nenhum do mundo a
terceirização gerou emprego. O que gera emprego é o crescimento
econômico e distribuição de renda. A terceirização pode criar postos de
trabalho precarizados”, afirmou. Sobre a Reforma da Previdência, o
professor afirmou que o Brasil é um dos últimos países do mundo em que a
previdência é amarrada à folha de salário. Ele diz que contribuiu
durante dez anos com mais de dez salários mínimos como trabalhador da
indústria e hoje recebe menos de três.“Na maior parte dos países ela vem
do faturamento das empresas e parte da folha de salário. Os grandes
sonegadores, as empresas multinacionais devem milhões à previdência, e o
governo deveria cobrar essa dívidas das grandes empresas e aumentar a
contribuição. Com o processo de terceirização, as empresas vão demitir a
maior parte do pessoal, e os terceirizados deixam de ter prêmio de
férias, acesso a planos de saúde, uma série de direitos”, disse.(Acorda
Cidade)
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