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Salvador: Técnico morto a tiros na Ribeira comemorava novo emprego; polícia investiga suspeitos


“Governador, Secretário de Segurança Pública, delegados... Nós cobramos de vocês celeridade. Estamos aqui em prol da vida, do direito de ir e vir. Temos que conviver com sociopatas e a impunidade só tem temperado a maldade. Fábio não vai virar só estatística”, bradou um amigo do técnico em informática Fábio Luiz dos Santos Carmo, 33 anos, ontem durante a passeata que aconteceu em homenagem ao rapaz. Ele foi morto a tiros na noite de sexta, na Caravelas Pizza Bar, na Ribeira, depois que reclamou com um homem que derramou champanhe nele por duas vezes. Por volta de 12h30, parentes, amigos e vizinhos se reuniram para pedir justiça logo após o enterro de Fábio, que aconteceu no Cemitério Campo Santo, na Federação, no início da manhã. Com balões brancos e camisas que estampavam o rosto da vítima, junto com a frase “Você nunca será esquecido”, eles caminharam da rua onde Fábio morava, na Ribeira, em direção à 3ª Delegacia de Polícia, do Bonfim, travando o trânsito no local, de forma pacífica, até 14h. Na porta da delegacia, cantaram o Hino Nacional Brasileiro, rezaram o Pai Nosso e pediram agilidade na resolução. Emocionada, a mãe da vítima, Fátima Carmo, viu o ato de dentro de um carro. De acordo com a prima de Fábio, Jamile Ferraz, 32, o técnico em informática nunca procurava confusão, mas também não levava desaforo para casa e sempre tentava resolver as coisas. Segundo ela, pode ter sido o seu comportamento pacificador que o colocou nessa tragédia.

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