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Escultor jacobinense supera alcoolismo com arte no estado do Ceará

Uma das peças mais trabalhosas, já produzidas por Elias Mendes, foi um gorila de mais de dois metros de altura e 500 quilos. A dificuldade foi o prazo curto de apenas 20 dias para entregar a encomenda feita por um cliente Foto: divulgação

O mecânico chegou ao Ceará em 1993 somente com a perspectiva de reconstruir uma vida nova, longe do vício que o tirou de sua terra natal, em Jacobina na Bahia. No começo, Elias conta que foi difícil. Dormia pelas ruas de Aracati. Para sobreviver, procurou uma rádio local para arranjar algum emprego.

“Fui em busca de algo que me fizesse ocupar o tempo, para eu não ter que voltar a beber, então me ofereci para fazer qualquer coisa. Como eu cheguei a trabalhar como operador de rádio em Jacobina, eu consegui o emprego”, relembra. Além do sustento, o trabalho era para Elias o refúgio do mundo do alcoolismo, onde ele tinha consciência de que precisava superar, pois havia deixado um casal de filhos, ainda menores, na Bahia.

Em Aracati, Elias começou a frequentar a praia de Canoa Quebrada, onde sua arte foi nascendo espontaneamente. “Eu comecei a fazer mulheres de areia para passar o tempo e me manter com a mente ocupada. Só que foi surpresa para mim as pessoas pararem para me elogiar e elogiar o que eu estava fazendo, os donos de barracas começaram a me pagar para eu fazer a arte e assim atraiam pessoas até próximo às barracas, foi aí que eu despertei para a arte que eu mesmo desconhecia ter o dom”, conta emocionado. Veja matéria completa no Diário do Nordeste  link diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1245192. Notícia Livre

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